Escrever scripts no Linux

Escrever scripts no Linux
Tempo de leitura: 3 minutos

Escrever scripts no Linux: O sistema operacional Linux fornece uma variedade de comandos e sintaxes para a criação e gerenciamento de scripts.

Esses recursos permitem aos usuários automatizar tarefas, realizar testes condicionais, manipular a saída de comandos e muito mais.

Aqui estão alguns dos comandos e conceitos mais úteis:

  • for: Este é um comando de loop que permite a repetição de comandos.
    • Por exemplo:

      for i in {1..5};
      do echo $i;
      done


      imprime os números de 1 a 5.
  • while: Este é um outro comando de loop que permite a repetição de comandos.
    • Por exemplo:

      i=1
      while [ $i -le 5 ]
      do echo $i
      i=$((i+1))
      done


      imprime os números de 1 a 5.
  • if: Este é um comando para realizar validação condicional.
    • Por exemplo:

      numero=10
      if [ $numero -lt 20 ] then
      echo "O número é menor que 20."
      else
      echo "O número é maior ou igual a 20."
      fi

  • test: O comando test é usado em scripts de shell para verificar condições, junto de uma condicional if.
    • Por exemplo:

      numero=10
      if test $numero -lt 20 then
      echo "O número é menor que 20."
      else
      echo "O número é maior ou igual a 20."
      fi


      O comando test verifica se numero é menor que 20. Se for verdade, o script imprime “O número é menor que 20.”. Se não for verdade (ou seja, se numero for maior ou igual a 20), o script imprime “O número é maior ou igual a 20.”. O bloco de código para a instrução if termina com fi
  • Substituição de comandos: Isso permite que a saída de um comando seja usada como entrada para outro.
    • Por exemplo:

      echo Hoje é $(date)

      Este comando imprime a data atual.
  • Valores retornados: Cada comando retorna um valor para indicar sucesso (0) ou falha (diferente de 0). Veja esse funcionamento na condicional if!
  • Comandos encadeados: Os operadores && e || permitem encadear comandos para serem executados com base no sucesso ou falha do comando anterior.
    • Por exemplo:

      arquivo="/path/to/file"
      [ -f "$arquivo" ] && echo "O arquivo existe." || echo "O arquivo não existe."


      Neste script, o comando [ -f "$arquivo" ] verifica se o arquivo existe. Se o arquivo existir, o comando após o operador && é executado, e “O arquivo existe.” é impresso. Se o arquivo não existir, o comando após o operador || é executado, e “O arquivo não existe.” é impresso.

      Os operadores && e || permitem que você encadeie comandos com base no sucesso (código de saída 0) ou falha (código de saída diferente de 0) do comando anterior. O operador && executa o próximo comando se o comando anterior for bem-sucedido, enquanto o operador || executa o próximo comando se o comando anterior falhar.
  • Superusuário: O superusuário (root) tem permissões completas no sistema. Mensagens podem ser enviadas para o superusuário usando comandos como write ou mail.
  • Shebang (#!): Esta é a primeira linha de um script que indica o interpretador a ser usado, como #!/bin/bash para Bash ou #!/usr/bin/python3 para Python.
    • Exemplo de script em Bash:

      #!/bin/bash
      numero=10
      if [ $numero -lt 20 ] then
      echo "O número é menor que 20."
      else
      echo "O número é maior ou igual a 20."
      fi


      Salve como verificanum.sh, execute o comando chmod +x verificanum.sh para torná-lo executável e por fim digite o comando ./verificanum.sh e veja seu script sendo executado!
  • Gerenciamento de scripts: Os comandos chown, chmod e chgrp podem ser usados para gerenciar a propriedade, as permissões e o grupo de um script. Além disso, o bit suid pode ser definido para permitir que o script seja executado com as permissões do proprietário do arquivo.

Conclusão

Escrever scripts no Linux: Os comandos Linux são ferramentas poderosas para a criação e gerenciamento de scripts. Eles permitem que os usuários automatizem tarefas, realizem testes condicionais, manipulem a saída de comandos e muito mais.

Com essas ferramentas, os usuários podem efetivamente controlar o comportamento de seus scripts e garantir que eles sejam executados de maneira segura e eficiente. Através dos exemplos acima, esperamos que você tenha uma melhor compreensão de como usar esses comandos e o que esperar de suas saídas.

Author: Thiago Rossi